A "Santa Inquisição" da igreja católica durou 588 anos, deixando um
rastro de milhões de pessoas torturadas, assassinadas, queimadas, decaptadas,
enforcadas e empaladas (uma lança atravessava o corpo do anus à boca).
Os motivos para tais penas iam desde condenar aqueles que
praticavam religiões antigas (acusados de bruxaria e magia), a defensores de
ideias proibidas como: dizer que o sol girava ao redor da Terra, que as
estrelas são sóis e que o universo é infinito.
Mas não foram apenas os católicos que cometeram tais crimes.
Muitas denominações protestantes e evangélicas fizeram os mesmo. Seja nas
guerras contra judeus e muçulmanos, seja na conversão forçada de índios e povos
pagãos que praticavam cultos tradicionais ligados à natureza. Esta é uma sombra
coletiva de todos os cristãos.
Se somarmos os crimes das cruzadas, inquisições, guerras
religiosas, e tantos outros atentados de ações de terror religioso contra
pessoas, povos, países, culturas e religiões. Todas elas feitas em nome do
cristianismo e da defesa da religião cristã, temos entre 75-100 milhões de pessoas ao longo de 1200 anos.
Portanto, se a dor, o sofrimento e o assassinato de Jesus
são capazes de sensibilizar qualquer ser humano; lembrem-se cristãos, de que o
sofrimento daqueles que morreram assassinados por não aceitarem ser
convertidos por vossa religião.
No século IV, quando o Cristianismo se propagava, a Igreja
Católica havia tomado santuários e templos sagrados de povos pagãos, para
implantar sua religiosidade e erigir suas igrejas. Nos primórdios do
Catolicismo, acreditavam que os pagãos continuariam a frequentar estes lugares
sagrados para reverenciarem seus Deuses. Mas com o passar do tempo,
assimilariam o cristianismo substituindo o paganismo através da anulação
Mesmo assim, por toda a parte, havia uma constante veneração
às divindades pagãs. Ao longo dos séculos, a estratégia da Igreja Católica não
funcionou, e através da Inquisição, de uma forma ensandecida e sádica. As
autoridades eclesiásticas tentaram apagar de uma vez por todas a figura da grande Deusa Mãe, como principal divindade cultuada sobre todos os extremos da
Terra. O Catolicismo medieval transformou o culto à Grande Deusa Mãe, num culto
satânico, promo vendo uma campanha de que a adoração dos deuses pagãos era equivalente
à servidão a satã.
A Inquisição é o ato de inquirir, isto é, indagar, investigar,
interrogar judicialmente. No caso da Santa Inquisição,
significa"questionar judicialmente aqueles que, de uma forma ou de outra,
se opõem aos preceitos da Igreja Católica". Dessa forma, a Santa
Inquisição, também conhecida como Santo Ofício, foi um tribunal eclesiástico
criado com a finalidade "oficial" de investigar e punir os crimes
contra a fé católica.
A caça às
bruxas
Tendo seu início no ano de 1184, em
Verona, com o Papa Lúcio III. Em 1198, o Papa Inocêncio III já havia liderado
uma cruzada contra os albigenses (hereges do sul da França), promovendo
execuções em massa. Em 1229, sob a liderança do Papa Gregório IX, no Concílio
de Tolouse, foi oficialmente criada a Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício.
Em 1252, o Papa Inocêncio IV publicou o documento intitulado Ad Exstirpanda,
que foi fundamental na execução do plano de exterminar os hereges.
O Ad Exstirpanda foi renovado e reforçado por
vários papas nos anos seguintes. Em 1320, a Igreja (a pedido do Papa João XXII)
declarou oficialmente que a Bruxaria, e a Antiga Religião dos pagãos
constituíam um movimento e uma "ameaça hostil" ao cristianismo.
Os inquisidores, cidadãos encarregados de investigar e
denunciar os hereges, eram doutores em Teologia, Direito Canônico e Civil.
Inquisidores e informantes eram muito bem pagos. Todos os que testemunhassem
contra uma pessoa supostamente herege, recebiam uma parte de suas propriedades
e riquezas, caso a vítima fosse condenada.
Os inquisidores deveriam ter no mínimo 40 anos de idade. Sua
autoridade era outorgada pelo Papa através de uma bula, que também podia
incumbir o poder de nomear os inquisidores a um Cardeal representante, bem como
a padres e frades franciscanos e dominicanos. As autoridades civis, sob a
ameaça de excomunhão em caso de recusa, eram ordenadas a queimar os
hereges.
Camponeses eram incentivados (ludibriados com a promessa de
ascenderem ao reino divino ou através de recompensas financeras) a cooperarem
com os inquisidores. A caça às Bruxas tornou-se muito lucrativa.
Geralmente as vítimas não conheciam seus acusadores, que
podiam ser homens, mulheres e até crianças. O processo de acusação, julgamento
e execução era rápido, sem formalidades, sem direito à defesa. Ao réu, a única
alternativa era confessar e retratar-se, renunciar sua fé e aceitar o domínio e
a autoridade da Igreja Católica. Os direitos de liberdade e de livre escolha
não eram respeitados. Os acusados eram feitos prisioneiros e, sob tortura, obrigados
a confessarem sua condição herética. As mulheres, que eram a maioria, comumente
eram vítimas de estupro.
A execução era realizada, geralmente, em praça pública sob
os olhos de todos os moradores. Punir publicamente era uma forma de coagir e
intimidar a população. A vítima podia ser enforcada, decapitada, ou, na maioria
das vezes, queimada.
Se uma mulher fosse acusada de bruxaria, ficava na iminência
de sofrer uma tortura muito especial por parte do clero sedento de sexo.
Como você descobrirá ao ler o "Malleus
Maleficarum", o manual operacional da Inquisição, as mulheres eram
especialmente visadas para perseguição como prováveis bruxas. Se uma mulher
fosse meramente lançada de um lugar alto, como vemos aqui, podia chamar a si
mesma de sortuda por ter uma morte relativamente rápida e com pouca dor.
Como
demonstraremos, um espírito demoníaco de obsessão de desvio sexual e luxúria
soprou em toda a Inquisição depois da publicação do "Malleus
Maleficarum"; em 5 de dezembro de 1484, o papa Inocêncio III emitiu a bula
papal que estabeleceu esse documento como o padrão pelo qual a Inquisição
deveria ser conduzida. O celibato clerical já estava em vigor há 361 anos,
tempo bastante para tornar os sacerdotes em verdadeiros desviados sexuais.
Essa obsessão sexual rapidamente cresceu ao ponto em que uma
mulher vivia com medo de que um dia, a partir do nada, pudesse ser acusada por
alguém de ser uma bruxa; visto que a acusação era equivalente à culpa, aquela
mulher podia esperar uma morte lenta sob tortura nas mãos de sacerdotes
celibatários e com desvio sexual. Essa declaração é fato histórico, e
provaremos isso, por meio do documento oficial da "Santa" Inquisição
católica romana, o "Malleus Maleficarum".
Decidimos não inserir a maioria das gravuras que temos
retratando mulheres desse período histórico sofrendo abuso sexual e sendo
humilhadas durante a Inquisição, simplesmente por que não desejamos mostrar
partes sexuais; entretanto, esta gravura demonstra o fato que as mulheres sofriam
abuso sexual durante a Inquisição, sem ser tão visualmente obscena.
Aqui, vemos uma mulher condenada, acusada de bruxaria,
despida e sendo forçada a engatinhar, diante dos olhares lascivos da multidão,
para uma gaiola onde ela será colocada e depois pendurada para todos verem. Os
padres acreditavam que uma bruxa perdia seus poderes quando era suspensa do
chão; portanto, quando os soldados da Inquisição prendiam uma mulher acusada de
bruxaria, podiam puxá-la fisicamente do chão e carregá-la à masmorra de confinamento.
Essa gravura transmite a essência dessa crença ridícula.
Um dos mais hediondos de todos os instrumentos de tortura
utilizados contra as mulheres na Inquisição eram os "fura-bruxas",
mostrados em seguida. Como você pode ver, esses instrumentos são na verdade
facas. O "Malleus Maleficarum" declarava que as bruxas têm uma
"marca do Diabo" em algum lugar em seu corpo.
Isso exigia que o sacerdote investigador fizesse ele mesmo
uma inspeção minuciosa no corpo nu da pobre mulher. Essa inspeção era
freqüentemente realizada em meio a um grupo de homens que agiam como voyeurs,
mas ostensivelmente eram forçados a testemunhar essa "inspeção" por
causa de seu ofício religioso!
"Para aumentar o número de toques [perfurações], foi
inventada a noção sutil de que a marca do Diabo deixava um ponto insensível à
dor, discernível apenas por um inspetor perito com uma ponta afiada [uma dessas
facas]. Assim, surgiu uma guilda de 'perfuradores de bruxas', que eram
remunerados apenas quando descobriam uma bruxa, o que por sua vez levou à
'prova cabal' do sistema de usar uma ponta retrátil auxiliar. O 'perfurador'
oficial, tendo dolorosa e visivelmente retirado sangue de vários pontos da
vítima nua, penetrava o perfurador substituto [a faca] ao máximo, surpreendendo
a multidão, e assegurando seus honorários pela bruxa entregue para
julgamento." [Thomkins, pg 391]
Em outras palavras, essa faca retrátil não penetrava na
carne quando era pressionada com força, mas retraía para dentro do cabo. No
entanto, a multidão não sabia disso, e acreditaria que a razão por que a mulher
não gritava, e por que não jorrava sangue ao ser perfurada, era por que ela era
uma bruxa.
Esses "fura-bruxas" procuravam também outras
"marcas do Diabo" no corpo da mulher.
"Segundo a Igreja, em algum lugar no corpo da bruxa, o
Diabo deixava sua marca, a mais óbvia das quais era um mamilo supranumerário —
'sinal seguro' de dedicação à deusa Diana, de muitos seios, a rainha das
bruxas. E, enquanto a profissão médica moderna estima que três de cada cem
mulheres tenham tais vestígios, as chances de 'encontrar' uma bruxa eram
consideráveis. (Nota: O Novo Dicionário Aurélio define
"supranumerário" como "que excede o número estabelecido";
portanto, uma mulher com um mamilo a mais tem um "mamilo supranumerário")
Certamente, os sacerdotes celibatários e "castos"
estariam muito interessados em examinar cem mulheres para encontrar três que
tivessem um "mamilo supranumerário"! No entanto, os
"fura-bruxas" penetravam cada uma dessas "marcas do Diabo"
com um desses "perfuradores", essas repugnantes facas de exame. Visto
que o episódio inteiro era conduzido por um sacerdote celibatário e
"casto", eles ficavam excitados sexualmente ao examinar as mulheres
dessa maneira. Assim, você pode compreender a próxima revelação de Thomkins.
Havia aquela depravada compulsão, descrita por
Wilhelm Reich como a 'praga emocional', em que indivíduos sexualmente
não-funcionais, incapazes de sentir prazer na prática natural do sexo, começam
a aliviar sua sexualidade reprimida cortando, dilacerando e queimando a própria
carne que não podem nem beijar, nem acariciar, nem inflamar com prazer.
Assim, o celibato — a "doutrina de demônios" —
invadiu e tomou posse de uma parte enorme da "Santa" Inquisição. Para
Satanás, foi fácil invadir a Igreja Católica poderosamente, pois já a tinha
movido para a prática da feitiçaria desde o ano 321, quando o imperador
Constantino afirmou seu comando sobre a igreja. Quando finalmente esse período
da Inquisição começou, a Igreja já estava separada da videira verdadeira —
Jesus Cristo — há mais de 800 anos.
Portanto, a madeira estava muito seca, suscetível ao fogo do
Inferno que Satanás soprou, usando a Inquisição. Um praticante de Magia Negra
pode confirmar para você que o espírito do demônio sexual, Larz, e suas hordas
demoníacas, virtualmente tomaram posse da Inquisição com sua luxúria e suas
obsessões sexuais, uma conquista que foi extremamente fácil devido à imposição
do celibato.
Os sacerdotes católicos tornaram-se assassinos, estupradores
e voyeurs. Um número estimado de 75 milhões de pessoas pagou o preço final,
enquanto milhões de outras foram intimidadas, torturadas, e forçadas a manter
relações sexuais pelos sacerdotes que manejavam essa arma terrível contra as
mulheres que queriam levar para a cama!
Em 1486 foi publicado um livro chamado Malleus Maleficarum (Martelo das Bruxas) escrito por
dois monges dominicanos, Heinrich Kramer e James Sprenger.
O Malleus Maleficarum é uma espécie de manual que ensina os inquisidores a reconhecerem as bruxas e seus disfarces, além de identificar seus supostos malefícios, investigá-las e condená-las legalmente. Além disso, também continha instruções detalhadas de como torturar os acusados de bruxaria para que confessassem seus supostos crimes, e uma série de formalidades para a execução dos condenados.
O Malleus Maleficarum é uma espécie de manual que ensina os inquisidores a reconhecerem as bruxas e seus disfarces, além de identificar seus supostos malefícios, investigá-las e condená-las legalmente. Além disso, também continha instruções detalhadas de como torturar os acusados de bruxaria para que confessassem seus supostos crimes, e uma série de formalidades para a execução dos condenados.
Ainda, o tratado afirmava que as mulheres deveriam ser as
mais visadas, pois são naturalmente propensas à feitiçaria. O livro foi
amplamente usado por supostos "caçadores de bruxas" como uma forma de
legitimar suas práticas.
Alguns itens contidos no Malleus Maleficarum que tornavam as
pessoas vulneráveis à ação da Santa Inquisição:
Difamação notória por várias pessoas que afirmassem ser o
acusado um Bruxo.
Se um Bruxo desse testemunho de que o acusado também era
Bruxo.
Se o suspeito fosse filho, irmão, servo, amigo, vizinho ou
antigo companheiro de um Bruxo. Se fosse encontrada a suposta marca do
Diabo no suspeito.
Hecatombe
Gradativamente, contando com o apoio e o interesse das
monarquias européias, a carnificina se espalhou por todo o continente. Para que
se tenha uma idéia, em Lavaur, em 1211, o governador foi enforcado e a esposa
lançada num poço e esmagada com pedras; além de quatrocentas pessoas que foram
queimadas vivas.
No massacre de Merindol, quinhentas mulheres foram trancadas
em um celeiro ao qual atearam fogo. Os julgamentos em Toulouse, na França, em
1335, levaram diversas pessoas à fogueira; setecentos feiticeiros foram
queimados em Treves, quinhentos em Bamberg. Com exceção da Inglaterra e dos
EUA, os acusados eram queimados em estacas. Na Itália e Espanha, as vítimas
eram queimadas vivas.
Na França, Escócia e Alemanha, usavam madeiras verdes para
prolongar o sofrimento dos condenados. Ainda, a noite de 24 de agosto de 1572,
que ficou conhecida como "A noite de São Bartolomeu", é considerada
"a mais horrível entre as ações inquisidoras de todos os séculos".
Com o consentimento do Papa Gregório XIII, foram eliminados cerca de setenta
mil pessoas em apenas alguns dias.
Além da Europa, a Inquisição também fez vítimas no
continente americano. Em Cuba iniciou-se em 1516 sob o comando de dom Juan de
Quevedo, bispo de Cuba, que eliminou setenta e cinco hereges. Em 1692, no
povoado de Salem, Nova Inglaterra (atual E.U.A.), dezenove pessoas foram
enforcadas após uma histeria coletiva de acusações. No Brasil há notícias de
que a Inquisição atuou no século XVIII. No período entre 1721 e 1777, cento e
trinta e nove pessoas foram queimadas vivas.
No século XVIII chega ao fim as perseguições aos pagãos,
sendo que a lei da Inquisição permaneceu em vigor até meados do século XX,
mesmo que teoricamente. Na Escócia, a lei foi abolida em 1736, na França em
1772, e na Espanha em 1834. O pesquisador Justine Glass afirma que cerca de
nove milhões de pessoas foram acusadas e mortas, entre os séculos que durou a
perseguição.
Durante a atuação da Santa Inquisição em toda a Idade
Média, a tortura era um recurso utilizado para extrair confissões dos acusados
de pequenos delitos, até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura foram
desenvolvidos ao longo dos anos. Os métodos de tortura mais agressivos
eram reservados àqueles que provavelmente seriam condenados à morte.
Além de aparelhos mais sofisticados e de alto custo,
utilizava-se também instrumentos simples como tesouras, alicates, garras
metálicas que destroçavam seios e mutilavam órgãos genitais, chicotes,
instrumentos de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aquecidas. Há
ainda, instrumentos usados para simples imobilização da vítima. No caso
específico da Santa Inquisição, os acusados eram, geralmente, torturados até
que admitissem ligações com Satã e práticas obscenas. Se um acusado denunciasse
outras pessoas, poderia ter uma execução menos cruel.
Os inquisidores utilizavam-se de diversos recursos para
extrair confissões ou "comprovar" que o acusado era feiticeiro.
Segundo registros, as vítimas mulheres eram totalmente depiladas pelos tortura-
dores que procuravam um suposto sinal de Satã, que podia ser uma verruga, uma
mancha na pele, mamilos excessivamente enrugados (neste caso, os mamilos re-
presentariam a prova de que a bruxa "amamentava" os demônios) etc.
Mas este sinal poderia ser invisível aos olhos dos torturadores. Neste
caso, o "sinal" seria uma parte insensível do corpo, ou uma parte que
se ferida, não verteria sangue.
Assim, os torturadores espetavam todo o corpo da
vítima usando pregos e lâminas, à procura do suposto sinal.
No Liber Sententiarum Inquisitionis (Livro das
Sentenças da Inquisição) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis,
1261-1331) descreveu vários métodos para obter confissões dos acusados,
inclusive o enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro. Dentre os
descritos na obra e utilizados comumente, encontra-se tortura física através de
aparelhos, como a Virgem de Ferro e a Roda do Despedaçamento; através de
humilhação pública, como as Máscaras do Escárnio, além de torturas
psicológicas como obrigar a vítima a ingerir urina e excrementos.
De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças
públicas e tornava-se um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a
súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas.
Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo,
ferramentas e aparelhos utilizados para a
tortura.
Métodos
de torturas utilizados
Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo
da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas a brasas. À medida
que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era
queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, asbrasas eram
substituídas por agulhas metálicas.
Este método foi utilizado entre 100 e 1700 em países como
Inglaterra, Holanda e Alemanha.
Esmagador de seios.
No século XV, as bruxas e a magia estavam em evidência. As crenças populares nesse campo eram tão enraizadas que foi muito ativo o comércio do "óleo santo", cinzas, hóstias consagradas, banha de cadáveres, sangue de morcego e similares. Então as bruxas e os bruxos passaram a ser considerados "hereges".
Assim, o combate à heresia foi levado para o terreno da magia negra. Era comum, também, atribuir-se a uma pessoa bem-sucedida em negócios ou com o dom de sucesso repentino a acusação de magia. Era aplicado também em mulheres para puni-las por adultério, "união sexual com Satã", e também em decorrências de blasfêmias.
E, dentre vários instrumentos de suplícios, geralmente preferia-se recorrer ao ferro em brasa, que o fogo sempre foi mais "eficaz" na luta contra os demônios. Os esmaga-seios, aquecido em brasa, fazia parte dos instrumentos empregados contra as bruxas. Na Franca e na Alemanha, esse instrumento tinha o nome de tarântula, ou aranha espanhola. Com ele se despedaçava o peito das meninas-mães ou das culpadas de aborto voluntário.
No século XV, as bruxas e a magia estavam em evidência. As crenças populares nesse campo eram tão enraizadas que foi muito ativo o comércio do "óleo santo", cinzas, hóstias consagradas, banha de cadáveres, sangue de morcego e similares. Então as bruxas e os bruxos passaram a ser considerados "hereges".
Assim, o combate à heresia foi levado para o terreno da magia negra. Era comum, também, atribuir-se a uma pessoa bem-sucedida em negócios ou com o dom de sucesso repentino a acusação de magia. Era aplicado também em mulheres para puni-las por adultério, "união sexual com Satã", e também em decorrências de blasfêmias.
O despedaçador de Seios
Este cruel instrumento de tortura era frequentemente
utilizado em mulheres acusadas de heresia ou adultério. Como o seu nome indica,
ele era usado para rasgar lentamente os seios das vítimas até ficarem
irreconhecíveis.
Por vezes os quatro ganchos eram usados em brasa para aumentar a dor infligida.
Por vezes os quatro ganchos eram usados em brasa para aumentar a dor infligida.
E, dentre vários instrumentos de suplícios, geralmente preferia-se recorrer ao ferro em brasa, que o fogo sempre foi mais "eficaz" na luta contra os demônios. Os esmaga-seios, aquecido em brasa, fazia parte dos instrumentos empregados contra as bruxas. Na Franca e na Alemanha, esse instrumento tinha o nome de tarântula, ou aranha espanhola. Com ele se despedaçava o peito das meninas-mães ou das culpadas de aborto voluntário.
A dama de Ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na
face interna das portas. Estes espinhos não atingiam os órgãos vitais
da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo
todo de tortura, era comum que as
vítimas fossem deixadas lá por vários dias, até que morressem.
A primeira referência confiável de uma execução
com a Dama de Ferro, data de 14 de Agosto de 1515. A vítima era um
falsificador de moedas.
Cavalo espanhol
Colocava-se a vítima sentada sobre essa peça com
grandes pesos amarrados nas pernas e os braços suspensos para manter o
equilíbrio.
Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por
hastes. A vítima, sustentada por correntes, era colocada
"sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento
gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia com que o peso
do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a vagina, cóccix ou o saco
escrotal. O Berço de
Judas também é conhecido como Culla di Giuda (italiano),
Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou simplesmente Cradle (inglês) e
La Veille (A Vigília, em francês).
Forquilha dos Hereges.
Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos. Este instrumento era usado como penitência para o herege.
Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos. Este instrumento era usado como penitência para o herege.
Uma espécie de rastelo usado para açoitar a carne dos
prisioneiros.
Instrumento metálico em formato semelhante à
fruta. O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da vítima e
expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente, os
condenados por adultério, homossexualidade, incesto ou relação
sexual com Satã".
A máscara de metal era usada para punir delitos
menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras.
Neste caso, o
incômodo físico era menor do que a humilhação pública.
incômodo físico era menor do que a humilhação pública.
Cadeira Inquisitória
Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões, a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas.
Cadeira das
bruxas
Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de
costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso
era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de
tortura.
A vítima era posicionada de modo que suas costas
ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os braços eram presos aos
furos da parte superior e os pés presos às correntes da outra extremidade.
O peso do corpo pressionava as costas do condenado sobre o fio cortante.
Dessa forma, o executor, através de um funil ou chifre
oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a ingerir água. O executor
tapava o nariz da vítima impedindo o fluxo de ar e provocando o
sufocamento. Ainda, há registros de que o executor golpeava o abdômen da
vítima danificando os órgãos internos da vítima.
Como um capacete, a parte superior deste
mecanismo pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a
cabeça da vítima, de encontro a uma base na qual encaixa-se o maxilar.
Apesar de ser um instrumento de tortura, há registros de vítimas fatais
que tiveram os crânios, literalmente, esmagados por este processo.
Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é
destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a
massa cerebral.
Quebrador de joelhos
Aparelho composto por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos e ossos. Esse tipo de tortura era usualmente feito por sessões. Após algumas horas, a vítima, já com os joelhos bastante debilitados, era submetida a novas sessões.
Aparelho composto por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos e ossos. Esse tipo de tortura era usualmente feito por sessões. Após algumas horas, a vítima, já com os joelhos bastante debilitados, era submetida a novas sessões.
O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos e
pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte
sobre o abdômen da vítima. Através desta incisão, era inserido um
pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um
anzol) extraía, aos poucos, os órgãos internos da vítima
à medida que o carrasco girava o eixo.
Pêndulo
Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade
Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus pulsos
amarrados (como algemas) por uma corda que se estendia até uma roldana e
um eixo. A corda puxada violentamente pelo torturador, através deste eixo,
deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e
braçodo condenado.
Também era comum que o carrasco elevasse a vítima a
certa altura e soltasse repentinamente, interrompendo a queda logo em
seguida. Deste modo, o impacto produzido provocava ruptura das articulações
e fraturas de ossos. Ainda, para que o suplício fosse
intensificado, algumas vezes, amarrava-se pesos às pernas do
condenado, provocando ferimentos também nos membros inferiores.
O pêndulo era usado como uma
"pré-tortura", antes do julgamento.
Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A vítima
era deitada sobre a mesa e seus membros, (partes mais resistentes das
pernas e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas através
dos orifícios.
As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo
um efeito
como um torniquete, pressionando progressivamente os membros
do condenado.
Na legislação espanhola, por exemplo, havia uma
lei que regulamentava um número máximo de cinco voltas na manivela; para
que caso a vítima fosse considerada inocente, não sofresse seqüelas
irreversíveis.
Mesmo assim, era comum que os carrascos, incitados
pelos interro-
gadores, excedessem muito esse limite e a vítima
tivesse
a carne e os ossos esmagados.
Tronco
Tronco
Com as pernas esticadas e os tornozelos presos, o réu ficava
dias sofrendo terríveis cãibras, quando não tinham tochas queimando os pés.
Esse instrumento existia nos mercados, feiras ou na entrada
das cidades. Considerado de uso obrigatório na Idade Média em quase todas as
regiões da Europa, esse e outros instrumentos, como as máscaras da infâmia, fazem
parte de uma série para uso de punições corporais, os quais, além de
constituírem uma punição para a vítima, eram também um exemplo para os outros.
Eram utilizados para proteger a coletividade dos infratores.
Métodos de
Execução
Guilhotina
Inventada por Ignace Guillotine, a guilhotina é um dos mecanismos mais conhecidos e usados para execuções.
Inventada por Ignace Guillotine, a guilhotina é um dos mecanismos mais conhecidos e usados para execuções.
A lâmina, presa por uma corda e apoiada entre dois
troncos
verticais, descia violentamente decapitando o condenado.
O Serrote (para punir homossexuais)
O serrote era uma das formas mais cruéis de execução.
Dois
executores, cada um e uma extremidade do serrote, literalmente, partiam ao
meio o condenado, que preso pelos pés com as pernas entreabertas e de
cabeça para baixo, não
tinha a menor possibilidade de reação. Devido à posição invertida
que garantia a oxigenação do cérebro e continha o sangramento, era comum
que a vítima perdesse a consciência apenas quando a lâmina atingia a
altura do umbigo.
As decapitações eram a forma mais comum de execução
medieval. A decapitação pela espada, por exigir uma técnica apurada do
executor e ser mais suave que outros métodos, era, geralmente,
reservada aos nobres. O
executor, que apurava sua técnica em animais e espantalhos, ceifava
a cabeça da vítima num único golpe horizontal atingindo o pescoço do
condenado.
O machado era usado apenas em conjunto com o cepo.
A vítima era posta ajoelhada com a coluna curvada para frente e a cabeça
apoiada no cepo. O executor, num único golpe de machado, atingia o pescoço
da vítima decepando-a.
Um tronco de madeira com uma tira de couro e um
acento. A vítima era posicionada sentada na tábua horizontal de modo que
sua coluna fique ereta em contato com o tronco. A tira de couro ficava na
altura do pescoço e à medida que era torcida pelo carrasco, asfixiava a
vítima. Há ainda uma variação na qual, preso ao tronco na altura da nuca
da vítima, encontrava-se uma punção de ferro.
Esta punção perfurava as vértebras da vítima à
medida que a faixa de couro era apertada. O condenado podia
falecer tanto pela perfuração produzida pela punção quanto pela
asfixia.
Eram gaiolas pouco maiores que a própria vítima. Nela,
o condenado, nu ou seminu, era confinado e a gaiola suspensa em postes de
vias públicas. O condenado passava dias naquela condição e morria de
inanição, ou frio em tempos de inverno. O cadáver ficava exposto até
que se desintegrasse.
Afogamento
A vítima recebe liquido no rosto ou diretamente na garganta diretamente impedido de respirar.
A vítima recebe liquido no rosto ou diretamente na garganta diretamente impedido de respirar.
Submersão
A submersão podia ser usada como uma técnica de interrogatório, tortura ou execução. Neste método, a vítima é amarrada pelos braços e suspensa por uma roldana sobre um caldeirão que continha água ou óleo fervente. O executor soltava a corda gradativamente e a vítima ia submergindo no líquido fervente.
Este método foi amplamente utilizado pelo célebre Vlad
Tepes. A empalação consistia em inserir uma estaca no ânus, umbigo ou
vagina da vítima, a golpes de marreta. Neste método, a vítima podia
ser posta
"sentada" sobre a estaca ou com a cabeça para baixo, de modo que
a estaca penetrasse nas entranhas da vítima e, com o peso do próprio
corpo, fosse lentamente perfurando os órgãos internos. Neste caso,
dependendo da resistência física do condenado e do comprimento da
estaca, a agonia se estendia por horas.
Este é um dos métodos de execução mais
conhecidos e utilizados durante a inquisição. Os condenados por bruxaria
ou afronta à igreja católica eram amarrados em um tronco e queimados
vivos. Para garantir que morresse queimada e não asfixiada pela fumaça,
a vítima era
vestida com uma camisola embebida em enxofre.
A vítima era posicionada na mesa horizontal e
seus membros presos às correntes que se fixavam num eixo. À medida que o
eixo era girado, a corrente esticava os membros e os ossos e músculos do
condenado desprendiam-se. Muitas vezes, a vítima agonizava por
várias horas antes de morrer.
Esteja a vontade para acrescentar algo.
Bom proveito!
Fontes.
http://www.pistissophiah.org/a_verdadeira_historia_igreja.htm
Bom proveito!
Fontes.
http://www.pistissophiah.org/a_verdadeira_historia_igreja.htm